(Elomar Figueira Melo)
Lá
na Casa dos Carneiros onde os violeiros
vão
cantar louvando você
em
cantiga de amigo, cantando comigo
somente
porque você é
minha
amiga mulher
lua
nova do céu que já não me quer
Dezessete
é minha conta
vem
amiga e conta
uma
coisa linda pra mim
conta
os fios dos seus cabelos
sonhos
e anelos
conta-me
se o amor não tem fim
madre
amiga é ruim
me
mentiu jurando amor que não tem fim
Lá
na Casa dos Carneiros, sete candeeiros
iluminam
a sala de amor
sete
violas em clamores, sete cantadores
são
sete tiranas de amor, para amiga em flor
qui
partiu e até hoje não voltou
Dezessete
é minha conta
vem
amiga e conta
uma
coisa linda pra mim
pois
na Casa dos Carneiros, violas e violeiros
só
vivem clamando assim
madre
amiga é ruim
me
mentiu jurando amor que não tem fim
Lá
na Casa dos Carneiros, sete candeeiros
iluminam
a sala de amor
sete
violas em clamores, sete cantadores
são
sete tiranas de amor, para amiga em flor
qui
partiu e até hoje não voltou
Dezessete
é minha conta
vem
amiga e conta
uma
coisa linda pra mim
conta
os fios dos seus cabelos
sonhos
e anelos
conta-me
se o amor não tem fim
madre
amiga é ruim
me
mentiu jurando amor que não tem fim
A música "Cantiga de Amigo" de Elomar Figueira Melo pode ser considerada como uma cantiga de amor, pois existe o sofrimento do homem pela mulher. Mulher esta a quem o homem canta e louva, conforme podemos verificar no segundo verso. Nesta canção o homem sofre pela ausência da mulher e indaga porque "me mentiu jurando amor que não tem fim". É possível perceber o sofrimento do homem que não aceita que sua amiga-amada tenha partido e não mais voltado (versos 18 e 19). É por ela que ele clama e espera: "Vem amiga e conta uma coisa linda pra mim".